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Seu filho sabe mastigar?

Seu filho sabe mastigar?

Bebês já nascem sabendo sugar e deglutir, mas ainda não sabem mastigar. A mastigação é um ato aprendido pela criança e precisa de treino. Este treino é gradativo e precisa começar muito antes da introdução de alimentos mais sólidos.

Desde cedo, colocar as mãos, mordedores e brinquedos de formatos e texturas variadas na boca, ajuda posteriormente na aceitação de diferentes alimentos.

Quando as primeiras papinhas são oferecidas é importante que não sejam liquidificadas. Temperaturas, sabores, texturas e consistências variadas são importantes para a estimulação da cavidade oral. A papa bem amassada aos poucos vai sendo menos amassada. Conforme os dentes vão surgindo e o bebê vai desenvolvendo sua mastigação, alimentos mais fibrosos e consistentes podem ser introduzidos.  Assim, passo a passo, a criança irá aprender a mastigar, até que ao redor dos dois anos de idade, tenha adquirido uma mastigação mais eficaz.

A família deve, dentro do possível, fazer ao menos uma refeição por dia junto com o bebê. Fornecer um modelo a ser imitado, mastigando junto e de frente para a criança, também ajuda neste processo de aprendizagem.

Na hora das refeições é importante que o bebê esteja focado em sua comida e que este seja um momento prazeroso. Tocar e brincar com a comida pode ser bem divertido! Na hora de comer evite distrair o bebê com televisão, celular e outros eletrônicos.

Alguns bebês podem estranhar novos alimentos e cuspi-lo, o que é esperado. No entanto, engasgar e vomitar com frequência, chorar sempre na hora das refeições e rejeitar vários alimentos pode estar relacionado à pouca experiência intraoral, sensibilidade intraoral aumentada, limitação na movimentação da língua, dificuldades na mastigação.

Insistir ou  forçar a criança a comer estes alimentos pode potencializar a recusa alimentar.

Se você está enfrentando dificuldade com a alimentação de seu filho, consulte um fonoaudiólogo especialista em Motricidade Orofacial para que sejam identificadas as causas dessa dificuldade.

A falta de um diagnóstico precoce pode levar o bebê a desenvolver uma relação negativa com o momento da refeição.

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O que é uma sessão de devolutiva?

Ao final do processo de avaliação que se inicia com a entrevista com os responsáveis e continua com a avaliação da criança propriamente dita, temos a sessão de devolutiva da avaliação. Consideramos esta uma das sessões mais importantes.
Nesta sessão apresentamos o relatório da avaliação. Lemos o resumo dos dados obtidos na anamnese, confirmamos algumas informações e acrescentamos outras perguntas que possam ter surgido após o contato direto com a criança. Mostramos os resultados da avaliação, verificamos se está de acordo com a percepção da família e esclarecemos as dúvidas. Damos o diagnóstico fonoaudiológico e falamos sobre a conduta indicada naquele momento. Por fim, orientamos a família sobre como proceder em casa em relação às dificuldades apresentadas pela criança e como podem criar uma rotina e um ambiente comunicativo mais favorável ao seu desenvolvimento.